terça-feira, 5 de abril de 2011

Peace, love, empathy

Foram essas as três últimas coisas que Kurt Donald Cobain desejou a seus fãs por todo o mundo em seu último bilhete, escrito à mão e não enviado à Caras, antes de explodir a própria cabeça com um tiro de espingarda no queixo. Genial, visceral, símbolo para uma geração (na qual me incluo), imortal em suas composições, excelente em tudo que fez. Há exatos 17 anos, ele deixava a vida (e o Nirvana) para entrar para a história da música. Quem acompanhou Kurt em vida, sabe o que foram aqueles tempos; quem é jovem demais para isso, peço: ouça (e entenda) Nirvana. Pra muitos, uma banda animal, pra mim, a última coisa genial do rock. E Kurt, sim, um ídolo do começo ao fim.

Peço desculpas pelo post longo, mas deixo aqui dois momentos muito distantes do Nirvana: Lithium, do histórico Nevermind, de 1991, no auge da fúria de Kurt, e Where did you sleep last night?, versão de música folk do século 19, que fecha o MTV Unplugged da banda, em 1993, cinco meses antes dele desistir das lancinantes dores de estômago e da mente maior que o corpo, já mostrando muito da melancolia que o marcou nesse processo.







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